No Paulista, o São Paulo
embalou de vez. Müller e Careca se entenderam quase que por telepatia, o time
atropelou os rivais e faturou o torneio com 23 vitórias em 42 jogos, marcando
72 gols (sendo 23 de Careca, artilheiro da competição) e sofrendo apenas 29.
Na final, o Tricolor passou
fácil pela Portuguesa com duas vitórias: 3 a 1 no primeiro jogo e 2 a 1 na
grande decisão, com gols de Sidney e Müller. Naquele torneio, o técnico Cilinho
teve a audácia de deixar o craque Falcão no banco de reservas.
O “Rei de Roma”
jogou pouco e atuou apenas nas fases finais da competição, a contragosto do
treinador, que preferia Pita ou Márcio Araújo.
Depois da conquista, Falcão
deixou o time, mas o São Paulo seguiu fortíssimo. A equipe aliava rapidez e contra-ataques
letais (graças a Müller e Careca) com muita posse de bola (Silas, Pita e Sidney
cuidavam disso).
Anular aquele time era muito difícil.
Paulo Roberto Falcão - O Rei
de Roma - merecia mais um título no Brasil e o teve, sendo campeão paulista de
1985, antes de encerrar a carreira, após a Copa de 1986 no México, onde foi
convocado ao lado de Oscar, Silas, Muller e Careca.
Mesmo com poucos jogos
(apenas 15), sua classe enobreceu o Tricolor.
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